No outono de 1348 é documentada a chegada da Peste Negra a Portugal, embora hajam indícios da mesma ter começado antes, talvez na primavera desse mesmo ano. Desenvolveram-se as estirpes bubónica, pulmonar e hemorrágica, e a população nacional foi reduzida a 2/3 pela ceifa apocalíptica, tendo-se manifestado em diversos surtos por mais de 100 anos e até meados do séc. XV.
Em 1450 estimam-se que a população portuguesa é constituída por 900.000 habitantes. Os campos estão abandonados, as aldeias desertas, as muralhas vazias. Até a corte não foi poupada. Quem no séc. XV chegava a adulto era certamente um sobrevivente!
A falta de alimentos e de condições de higiene e salubridade, águas e dejectos que se misturavam pelas ruas estreitas e às portas das casas, pisadas e contaminadas pelos dejectos dos animais, só pioravam as coisas. Por toda a Europa ouvia-se o choro e a angústia da maior calamidade da idade média: a Peste Negra.
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Por todo o país há sinais e histórias desses tempos negros, malditos.
Em Lisboa, por exemplo, sabe onde fica o local onde os corpos, amontoados, vítimas da peste, eram empilhados em valas comuns e cobertos por cal? A maioria não sabe e hoje o local é frequentado por milhares de turistas e muito admirado, já que no local se situa uma das mais belas igrejas de Lisboa!
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